Lisossomos

Introdução
Os lisossomos foram inicialmente identificados como organelas membranosas que continham atividade da enzima fosfatase acida e de, pelo menos, mais quatro hidrolases, que apresentam funcionamento ótimo em pH acido. Os trabalhos do francês DeDuve contribuíram muito para a identificação dos lisossomos. Os aspectos estruturais dos lisossomos são bastante variáveis, como o repertorio enzimático também varia em decorrência de uma grande diversidade funcional, parece mais plausível definir os lisossomos como uma família de organelas com características básicas comuns.
Lisossomos são organelas citoplasmáticas que acumulam cerca de 40 enzimas hidrolitícas, as quais apresentam uma ampla gama de substratos. A principal função dessas organelas é a digestão intracelular. Este papel é extremamente importante, pois permite a célula eliminar porções envelhecidas ou danificadas do citoplasma, incluindo organelas e moléculas, e degradar componentes oriundos da endocitose, sejam eles fragmentos da membrana plasmática, macromoléculas, partículas, outras células ou microrganismos.
Estrutura e Formação da Organela
São corpos minúsculos normalmente redondos cujo interior apresenta uma grande quantidade de enzimas que degradam (quebram em pequenos pedaços, ou seja, digerem ou destroem) moléculas grandes ou organelas envelhecidas. Algumas enzimas encontradas dentro dos lisossomos são: proteases (degradam proteínas), nucleases (degradam ácidos nucléicos: DNA e RNA), glicosidases (degradam açúcares) elipases (degradam lipídeos).
Apresentam uma cobertura de carboidratos que fica associada a cace interna da membrana que os envolve, aparentemente é responsável por evitar a digestão da própria membrana pela hidrolases que se acumulam no seu interior.
Os lisossomos são organelas citoplasmáticas membranosas presentes em praticamente todas as células eucariontes. Em seu interior existem enzimas que realizam normalmente a digestão intracelular, porém extracelular em casos