LIPOVETSKY, Gilles. O Império do Efêmero - A moda e seus destinos nas sociedades modernas.
[...] televisões estatais, colóquios, manifestações artísticas e esportivas, filmes, artigos de todos os gêneros, das T-shirts às velas de windsurfe, o nome das marcas é exibido um pouco em toda parte em nosso meio cotidiano. (LIPOVETSKY , 2008, p.185).
[...] no museu, exposições retrospectivas de cartazes, distribuem-se prêmios de qualidade, é vendida em cartões postais. [...] cobiça a arte e o cinema, põe-se a sonhar em abarcar a história. (LIPOVETSKY, 2008, p.185)
A competição entre as marcas e a estandardização industrial impulsionam uma corrida interminável para o inédito, o efeito, o diferente, para captar a atenção e a memória dos consumidores. (LIPOVETSKY, 2008, p.186)
A sedução funciona cada vez menos pela solicitude, pela atenção calorosa, pela gratificação, e cada vez mais pelo lúdico, pela teatralidade hollywoodiana, pela gratuidade superlativa. (LIPOVETSKY, 2008, p.188)
O que seduz não é o fato de que se pretenda seduzir-nos, adular, valorizar [...] é que haja originalidade, espetáculo, fantasia. A sedução provém da suspensão das leis do real e do racional, da retirada da seriedade da vida, do festival de artifícios.
(LIPOVETSKY, 2008, p.188)
[...] por intermédio dos novos meios de difusão audiovisual, assiste-se ao aumento da duração de vida dos produtos culturais, podendo os filmes em particular ser vistos à escolha , independentemente das estreias e programações das salas. Mas o que vale para o cinema não vale para a música e os livros, a cada mês um novo disco expulsa o outro, um livro um outro – a obsolescência reina como em nenhuma outra parte.
(LIPOVETSKY, 2008, p.205)
Todas as indústrias culturais são ordenadas pela lógica da moda, pelo objetivo do sucesso imediato, pela corrida às novidades e a diversidade. (LIPOVETSKY, 2008, p.207)
[...] para limitar os riscos de lançamento dos programas