linhagens absolutistas
A crise da economia e da sociedade européia durante os séculos XIV e XV marcou as dificuldades e os limites do modo de produção feudal no ultimo período da Idade Média.
Para Engels estas monarquias eram produtos de equilíbrio entre classes, entre a antiga nobreza feudal e a nova burguesia urbana de tal modo que o estado adquire certo grau de autonomia em relação a elas.
Para Marx, o estado absolutista era centralizado, com órgão como o exército permanente, polícia, burocracia, clero e magistratura, formados ainda nos tempos da monarquia absoluta.
As monarquias absolutas deixaram exércitos regulares, uma burocracia permanente, sistema tributário, codificação do direito e os primórdios do mercado unificado.
Todas estas características parecem ser eminentemente capitalistas, já que sugerem o fim da servidão, no entanto mesmo o fim da servidão não significou o desaparecimento das relações feudais no campo
Enquanto as relações de trabalho não se transformaram em força de trabalho, estas relações rurais continuaram feudais.
O produtor ainda é proprietário de sua condição de produtor, mas ainda tem que prestar serviço ao senhor na forma da corvéia.
Os senhores são os legítimos proprietários das terras, ou meios de produção.
O absolutismo era essencialmente um aparelho de dominação feudal recolocado e reforçado, destinado a sujeitar as massas camponesas a sua posição social tradicional.
O estado absolutista nunca foi um árbitro entre a aristocracia e a burguesia, mas carapaça de uma nobreza atemorizada.
A monarquia absoluta foi uma forma de monarquia feudal diferente da monarquia dos estados medievais que a precedera.
A nova forma de poder da nobreza foi marcada pela difusão da produção e da troca de mercadorias, na época moderna.
É o período de desenvolvimento de uma economia mercantil
O feudalismo como modo de produção definia-se como uma unidade orgânica de economia