linhagens absolutistas
O ESTADO ABSOLUTISTAS NO OCIDENTE, FRANÇA E INGLATERRA
RESENHA
O autor inicia sua obra sobre o surgimento dos estados absolutistas partindo dos conceitos iniciais de Marx e Engels que afirmavam que essas monarquias absolutas eram o produto de um equilíbrio entre a velha nobreza feudal e a nova burguesia urbana, classificando-o como um mecanismo de equilíbrio político com um tipo de estado burguês, e que essas estruturas administrativas, assim como a burocracia, eram um instrumento tipicamente burguês e que tais fundamentos encontram-se no manifesto comunista, uma obra de ambos os autores. Tendo esses conceitos como base e entendendo sua grande importância para gerações futuras acredita que essas afirmações são plausíveis, pois essas características parecem ser eminentemente capitalistas: uma vez que coincidem com o fim da servidão. Tais como o surgimento de um estado centralizado com seus múltiplos órgãos, de uma policia, e de um exercito permanente, da burocracia, de um sistema fiscal nacional, princípios de mercado, com o surgimento da classe media etc. Pois de fato tem sua origem durante as monarquias absolutas, o que para o autor servem para uma compreensão da transição do feudalismo para o capitalismo, mas Anderson salienta que o fim da servidão não significou o desaparecimento das relações feudais no campo, uma vez que o trabalho não fora separado das suas condições sociais de existência para se transformar em força de trabalho, as relações de produção permaneceram as mesmas.
Segundo Anderson, que trabalha com diversos autores como Cristopher Hill, Althusser etc, define que o absolutismo monárquico era em sua essência um aparelho de dominação feudal alargado e reforçado, devido as suas condições históricas, pois os senhores mantiveram-se proprietários dos meios de produção, e a classe dominante politicamente e economicamente era a nobreza, que sofrera algumas mudanças mas nunca foi deslocada de lugar como classe dominante desde a