Linhagens do Estado Absolutista
• ANDERSON, Perry. O Estado absolutista do Oriente; O absolutismo no Leste; Nobreza e monarquia: a variante oriental. In: Linhagens do Estado Absolutista. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1995.
• “É necessário agora que retomemos à metade oriental da Europa, ou, mais precisamente, à essa parte poupada à invasão otomana que varreu os Balcãs em sucessivas ondas invasoras, submetendo-os a uma historia regional distinta da historia do restante do continente.” (p. 195).
• “O Estado absolutista do Ocidente foi o aparelho político recolocado de uma classe feudal que aceitara a comutação das obrigações.” (p. 195).
• “Foi uma compensação pelo desaparecimento da servidão, no contexto de uma economia crescentemente urbana que ele não controlava completamente e à qual tinha de adaptar-se.” (p. 195).
• “Uma vez que as relações servis de produção envolvem uma fusão direta de propriedade e soberania, domínio do poder e domínio da terra, não há nada em si de surpreendente em um estado nobilario policentrico, como o que existiu originalmente na Alemanha transelbiana, na Polônia ou na Hungria, depois da reação senhorial do Leste.” (p. 196).
• “Vimos que tem sido muitas vezes e exagerado o impacto da economia ocidental mais avançada sobre o Leste, nessa época, como a única ou principal força responsável pela reação senhorial.” (p. 196).
• “As economias ocidentais compósitas da época da transição-que combinavam, via de regra, uma agricultura semimonoterizada e feudal pós-servil com enclaves de capital mercantil e manufatureiro-não dispunham dessa força compulsiva.” (p. 197).
• “Em outros termos, a mediação principal entre o leste e o ocidente nesta época era militar. Foi a pressão internacional do absolutismo do ocidente, o aparelho político de uma aristocracia feudal mais poderosa que dominava que dominava sociedades mais avançadas, que forçou a nobreza do Leste a adotar, uma maquina de Estado idêntica centralizada para poder sobreviver.”(p. 198).
• “[...] a Guerra