Linhagens do Estado Absolutista
Departamento de História
Trabalho apresentado na disciplina de:
Moderna I
Profº Renato Soares
Setembro de 2013, Rio de Janeiro –RJ
Universidade Castelo Branco
Departamento de História
Lais Clara de Mello Rocha,
2012230511
Setembro de 2013, Rio de Janeiro
ANDERSON, Perry. “Linhagens do Estado Absolutista”. São Paulo. Brasiliense, 2004.
Perry Anderson (Londres, 1938) é um historiador marxista, professor de História e Sociologia na UCLA e editor da New Left Review. A derrota do movimento de 1968 na França conduziu Perry Anderson ao estudo do Estado burguês nos países desenvolvidos. Daí resultou dois livros: Passagens da Antiguidade ao Feudalismo e Linhagens do Estado Absolutista, ambos de 1974, além de uma obra não concluída sobre as revoluções burguesas.
Anderson inicia a sua abordagem partindo de uma discussão teórica sobre o modelo do surgimento dos estados absolutistas formulado por Marx e Engels. A partir desta análise o autor vai formulando seu próprio modelo da formação dos estados absolutistas no ocidente europeu, na qual esta baseada no processo que deu origem aos estados absolutistas, sendo as luta de classes entre a nobreza e o campesinato do campo e as populações pobres das cidades. Contudo as mudanças geradas pelo absolutismo não foram imediatas perante os monarcas e os nobres, já que durante os anos que se seguiram a fase inicial da época moderna os mesmos indivíduos que eram considerados nobres modernos, também pertenciam à nobreza feudal.
O estado absolutista não era um árbitro entre a aristocracia e a burguesia, mas era um novo escudo político para uma nobreza enfraquecida, percebe-se isso ao ver o autor apontar o fraquejamento dos senhores feudais com o desaparecimento dos servidores. Então tendo em vista isso, o autor apresenta que inúmeros