Linguísticas
Para Margarida Petter, as palavras têm “o poder mágico da criação.” Em Gênesis, (I, 1-5), Deus disse: “Exista luz,” e a luz existiu” (pg.11). Já para os povos das escolas de iniciação da savana sudanesa, quando não existiam as palavras, tudo era um vazio, vivendo da vida do ser. Então, alguns começaram a criar as coisas e dar nomes a essas coisas. A semelhança para as duas explicações para a origem do mundo, embora formuladas em épocas diferentes por sociedades bem diversas, associam a palavra - a linguagem verbal- ao “poder mágico de criar” [...] (pg.11).
“(...) Embora formuladas em épocas remotas por sociedades bem diversas, associam a palavra- a linguagem verbal- ao poder mágico de criar.” (pg.11)
“Linguagem verbal é, então, a materia do pensamento e o veículo da comunicação social.” (pg.11)
“Não há sociedade sem linguagem; não sociedade sem comunicação (...) Tudo que se produz em sociedade, para se comunicado, e, como tal, constitui uma realidade material que se relaciona com o que lhe é exterior, com o que existe independentemente da linguagem. Ou seja, “a linguagem é relativamente autônoma (...)” (pg.11).
“Foram razões religiosas que levaram os hindus a estudar sua língua, para que os textos sagrados reunidos do veda não sofressem modificações no momento de ser proferidos. (...)” (pg.12)
Para os gregos, “tentavam responder à pergunta: haverá uma relação necessária entre palavra e o seu significado”? (pg. 12)
Os Latinos “dedicou-se à gramática, esforçando-se por defini-la como ciência e como arte.” (pg.12)
“Na Idade Média os modistas consideraram que a estrutura gramatical das línguas é uma e universal, e que, em consequência, as regras da gramática são independentes das línguas em que se realizam. (...)” (pg.12)
As preocupações, nos séculos XVI e XVIII, dão continuidades dos antigos.“A