linguagens diferentes

PERGUNTAS:
1) De que se trata a polêmica em 2011 sobre a obra de Língua Portuguesa comprada e distribuída pelo MEC “Por uma vida melhor”? A imprensa divulga que o MEC comprou e distribuiu esta obra (“Por uma vida melhor”) para 4.236 escolas que atendem alunos de EJA, Educação de Jovens e Adultos, a qual ensina falar errado. No entanto, alguns Professores como Ataliba Castilho e Marcos Baglo, defendem a obra e argumentam que o grande problema é a falta de leitura por completo da obra, onde jornalistas e polêmicos fizeram a leitura de apenas alguns trechos ou capítulo e tiraram conclusões errônicas.

2) O que se discute? Qual o foco? O que é bastante discutido é que está ensinando aos alunos a forma errada de escrita. Porém, a autora do livro e Professores, como Professor Ataliba Castilho, explicam que o objetivo de algumas frases escritas no livro com a forma oral ou gramaticalmente errada, é para que evite o preconceito linguístico. Desde que foi elaborado o programa “Todos na escola”, onde não estaria estudando apenas filhos de classes sociais elevadas, os quais têm acesso a jornais, literaturas, e sim também filhos de pais pobres, que não há estrutura nem conhecimento total da normal culta, o que reflete na linguística oral diferente, o que não significa que está errada. Para que estes alunos com a linguagem oral diferente não sinta preconceito, é explicado na obra com frases a maneira de falar e logo em seguida, a maneira certa para escrita na norma culta.

3) O que os autores (digam quem) defendem e/ou acusam sobre o foco do problema? Na entrevista com o Professor Ataliba Castilho, ele mostra claramente que defende a obra. Ele argumenta que acha muito válido o livro usar a linguagem oral e expressões gramaticalmente erradas, que assim está evitando o preconceito linguístico, afim de ter todos na escola, pessoas de diferentes formas de falar. Diz também, que a autora do livro, ensina as regras com o padrão culto e depois explica que as mesmas