Crítica Iracema
Nome: Laís Teixeira Santos. N°14. 2° ano A. O livro de José Alencar, Iracema, Romance indianista, publicado em 1875, conta a história de amor entre Martim, português regularizado a colonizar a região que mais tarde seria conhecida por Ceará, e Iracema, índia guerreira Tabajara, virgem dos lábios de mel. Após o olhar profundo entre os dois, acontecido na mesma hora do primeiro encontro, percebeu-se que o amor resplandeceu entre eles. Martim logo desiste de ataca-la, e Iracema por puro extinto o fere com uma flecha, mas logo se arrepende do ato, e o leva para aldeia, que o recebe, para iniciar-se os cuidados. Logo Martim decreta seu amor por Iracema, e percebe a correspondência de sentimentos, e Iracema mantendo seus dogmas idealizados, coloca-se em posição de se manter virgem. Mas não nega em demonstrar seu amor pelo português. O amor criado pelo autor entre a Índia e o português metaforiza o amor romântico europeu às terras americanas. O autor tem como contrapartida um plano mitológico para criar o romance, ele usa dos mitos e histórias para explicar os acontecimentos históricos do mundo. A literatura nacional de Iracema pode ser definida como uma explicação para uma época da colonização dos português e como isso interferiu na sociedade nativa. Entre a união entre a cultura européia civilizada e os valores indígenas, apresentados como naturalmente bons. E ao final do livro o leitor percebe claro a ideia que José de Alencar coloca: a submissão do indígena ao colonizador português. É como ler um livro de história contando sobre a colonização brasileira e que focaliza em uma possível explicação da criação da região do Ceará, e também a primeira miscigenação entre os portugueses e indígenas, que no caso, seria o filho de Iracema e Martim. Por trás de todo esses acontecimentos históricos, a história entrelaça e se esconde a um fato marcante que seria o romance entre os protagonistas, e que não passa de uma lenda, porem