Linguagem e persuasão
• invenção: o conjunto de todos os princípios relacionados com o conteúdo;
• disposição: que corresponde à estruturação das formas de conteúdo;
• elocução: expressão do conteúdo de acordo com o estilo apropriado;
• fixação: consiste na memorização do discurso em questão;
• ação: o ato de proferir o discurso.
A retórica clássica teve sua origem nos gregos, quando eles mostravam o seu domínio de expressão verbal ao falar publicamente suas ideias. Nessa época, a retórica foi vista como uma técnica para convencer de forma elegante, unindo arte e espírito, os seus receptores. Porém, essa arte tornou-se sinônimo de um discurso bonito, mas enganador, perdendo assim o seu foco inicial. Hoje em dia, essa arte de convencer pelo discurso público oral e pela presença física foi substituída e veiculada por órgãos de comunicação de massa, como a televisão, tornando esse recurso à imagem mais imprescindível. Para Aristóteles, a retórica tem algo de ciência, ou seja, é um corpus com determinado objeto e um método verificativo dos passos seguidos para se produzir a persuasão. Ele acredita que a retórica possui quatro mecanismo que formam sua estrutura: o exórdio, a narração, as provas e a peroração.
Nos últimos anos ocorreu uma verdadeira renovação nos estudos de retórica, particulamente em sua ligação com a poética. O novo papel da retórica estaria vinculado ao estudo das figuras de linguagem, as técnicas de argumentação, a organização do discurso e aos procedimentos que facilitam a articulação dos raciocínios textuais. Contudo, pode-se dizer que essa retórica moderna seria uma ciência que propõe a evolução do discurso argumentativo, persuasivo e a utilização de recursos retóricos, como os conhecimentos. Com