Linguagem juridica i
Compare os dois enunciados a seguir, observando em ambos o comportamento da expressão “nada”. Em seguida, responda ao que se pede nas questões 1 e 2, logo abaixo:
Enunciado 1: • “Um vocábulo jurídico, carregado de semântica para o operador do direito, pode não significar nada para um cidadão leigo.”
Enunciado 2: • “A gente faz tudo e você nada.” (anúncio feito por uma empresa que comercializa piscinas)
Questão 1– Explique a ambiguidade intencional da palavra “nada” do enunciado 2. Depois, informe se nele ocorre homonímia, sinonímia ou paronímia. Responda e argumente.
Questão 2 – Considerando os pressupostos gerais da linguagem verbal, apresente duas razões que possibilitam os valores semânticos e gramaticais diferenciados da expressão “nada” nos dois enunciados.
Questão 3 – Sabe-se que as expressões teúda e manteúda são termos considerados sinônimos para "concubina", cujo uso prevalece na linguagem jurídica, significando especificamente, de acordo com De Plácido e Silva, em seu Vocabulário Jurídico (p. 332): “vocábulo usado para designar a mulher que tenha vida em comum com um homem, ou que mantém, em caráter de permanência, relações sexuais com ele”. Sendo assim, responda: a) Do ponto de vista do sentido das palavras na linguagem jurídica, como se classifica o vocábulo "concubina"? Argumente. b) De acordo com os estudos da Linguística Moderna, como é analisada essa questão da sinonímia entre esses termos?
Questão 4 – Entre as palavras “descriminação” e “discriminação” ocorre o fenômeno linguístico da homonímia, sinonímia ou paronímia? Responda e argumente.
Questão 5 – Defina denotação e conotação e apresente exemplo usando a palavra “droga”.
Questão 6 – Na linguagem jurídica, o “sentido” da palavra “dependente” varia de acordo com o seu contexto, ora significando “condição ou qualidade de pessoa ou de coisa que está na dependência de outra pessoa”, ora referindo-se a “beneficiário da previdência