Lingua Portuguesa
Espera-se, dessa forma, que o discurso nele abordado faça com que o interlocutor, a depender dos argumentos firmados, deposite toda credibilidade a ele indispensável, buscando com isso ampliar os conhecimentos e, consequentemente, manter-se informado acerca de assuntos diversos. Assim entendido, cumpre ressaltar que essa diversidade de informações contidas tanto no discurso oral quanto no escrito se caracterizam tão somente pela informatividade, como bem nos retrata o próprio nome:
informatividade ↔informações
Partindo desse pressuposto, existem textos com menor ou maior grau de informatividade, fato esse que depende daqueles fatores básicos que norteiam a finalidade da escrita: por que, para quê e para quem escrevemos, cujos aspectos, uma vez cumpridos, tendem a fazer com que a interlocução se materialize de forma significativa. Assim, o grau de informatividade, ora dito em outras palavras, define-se pelo nível de conhecimento de que dispõem as pessoas de uma forma geral.
De forma a ilustrarmos na prática como se dão esses aspectos, basta tomarmos alguns exemplos, tais como:
Suponhamos que num texto contenha a presença de um cartum, de uma charge, enfim, e que o discurso contido nesses gêneros aluda a uma situação que faz parte do conhecimento da maioria dos interlocutores. Diante de tal realidade, afirmamos que se trata de um baixo grau de informatividade, visto que mediante a interação verbal não houve nada assim de tão importante a acrescentar ao conhecimento do leitor/ouvinte.
Outro exemplo, agora demarcado por um grau médio de informatividade, figura-se nos textos de circulação social, sobretudo aqueles veiculados pela mídia, jornais e revistas, haja vista que as informações neles prestadas, além de mobilizar o repertório cultural