Lilly

Case – Laboratório Eli Lilly: Uma travessia difícil

2. Estudar o ambiente interno da empresa, objetivando identificar seus pontos fortes e fracos. Também é fundamental explicar como esses pontos foram utilizados (pontos fortes) e desenvolvidos (pontos fracos) dentro da estratégia competitiva da empresa.

A Lilly do Brasil, desde sua instalação no Brasil, sempre sustentou uma marca de grande apelo com o publico e atualmente comporta o melhor serviço de atendimento ao cliente do setor.
Mas em meados de 2000 com a desvalorização do real e o vencimento das patentes, começou a perder grande parte da sua receita.
Diante da crise eminente, a cúpula global da coorporação convocou Phillip Prufer para realizar a reestruturação da empresa.
A partir disso, Prufer procurou analisar a situação em que a empresa se encontrava e identificou os seguintes pontos negativos:
- a linha de produtos estava obsoleta e era pouco lucrativa;
- o corpo da diretoria mantinha membros antigos;
- a diretoria era isolada e não permitia a comunicação com as outras divisões;
- a estrutura possuía muitos níveis hierárquicos;
- havia uma demora na percepção de mudanças de mercado;
- a cultura da organização era resistente a mudanças;
- má comunicação entre as divisões.
Para reverter esses pontos, Prufer iniciou uma transformação radical na estrutura da Lilly do Brasil.
A inovação passou a ser o centro da estratégia da empresa.
Os produtos que não eram protegidos por patentes começaram a ser descartados e, portanto, geravam pouca margem de contribuição. Vendeu até mesmo produtos tradicionais e de marcas consolidadas no mercado para se concentrar no lançamento de produtos inovadores, eliminando assim, a linha de produtos obsoletos que caracterizam um dos pontos fracos da empresa.
A fim de combater a estrutura desfragmentada da empresa, foi implantado um projeto de mudança cultural denominado Nova Lilly Brasil. Instaurou-se então uma enorme reformulação em seu quadro, criando-se