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ESTUDO DE CASO: A mudança na Eli Lilly no Brasil

“Aqui é o Philippe Prufer com a mensagem das principais coisas que aconteceram em setembro."
Pouco após as 2 horas da tarde da quarta-feira, 15 de outubro, essa saudação entrou no correio de voz dos cerca de 650 funcionários da subsidiária brasileira do laboratório Eli Lilly, com sede em São Paulo. Na seqüência, Prufer, o presidente do Lilly, relatou os resultados da empresa no mês anterior e deu notícias como o lançamento de um site de treinamento na intranet e o redesenho do programa de integração de novos funcionários.
Início do artigo: A Travessia publicado na Revista Exame.
A comunicação telefônica de Pruffer, brasileiro presidente do laboratório Eli Lilly no Brasil, é uma rotina mensal de comunicação da empresa que passou por um processo de mudança significativo desde o início do novo século.
Pruffer comandou o processo de recuperação da competitividade da subsidiaria brasileira que caiu de 6a em 1997 no grupo para 15a em 2001 e do 11o lugar no mercado brasileiro, para o 30o lugar. Ele quer que a empresa volte a ser uma das 15 maiores do mercado brasileiro e uma das 10 maiores subsidiárias da Lilly.
A Eli Lilly é uma das empresas líderes mundiais do setor farmacêutico. Procura desenvolver um portfólio cada vez maior de produtos farmacêuticos inovadores que sejam considerados melhores de sua classe, por intermédio das pesquisas realizadas em seus centros de pesquisa em nove paises.
A empresa foi fundada em maio de 1876, pelo Coronel Eli Lilly, em Indianápolis, capital do estado de Indiana, nos Estados Unidos.
A empresa emprega mais de 41.000 funcionários e comercializa seus medicamentos em 158 países, chegando a um faturamento de US$ 14 bilhões em 2004 (Figura 1).
A Lilly procura destacar-se pela inovação. A linha do tempo apresentada a seguir reflete este caminho.
Quadro 1 – Linha do tempo da Eli Lilly
Década de 1880
Inicia o programa de pesquisa farmacêutica, contratando um químico