Estudo Lilly
Os primeiros anos de Plano Real representou uma grande oportunidade para a Lilly, pois proporcionou o aumenta da renda média da população, e consequentemente, o consumo de medicamentos, uma vez que, a população começou a se preocupar cada vez mais com a sua saúde.
A introdução da Lei de Patentes em 1996, trouxe novas perspectivas e oportunidades para a empresa, conhecida mundialmente pela inovação e pioneirismo de seus produtos, a Lilly intensificou os seus investimentos em pesquisas e desenvolvimento de novos medicamentos, em 2005 foram realizados mais de 30 estudos, com cerca de 1 mil pacientes e investimento de R$ 13 milhões.
Em 2000, surgiu uma grande ameaça, a concorrência dos genéricos, neste mesmo ano, mundialmente, o vencimento do antidepressivo Prozac fez as vendas deste medicamento cair de 2,5 bilhões de dólares para 734 milhões. No Brasil, o negócio de antibióticos foi o mais atingido por esta nova ameaça, com isso, o faturamento do Keflex, carro-chefe da companhia, diminuiu de 92 milhões em 1997 para menos de 20 milhões em 2002.
Lider no mercado brasileiro nas áreas de saúde mental, oncologia, diabetes e saúde da mulher, a Lilly aproveitando esta oportunidade, intensificou os seus investimentos em pesquisas, em 2002, foram lançados cinco novos medicamentos inovadores, entre eles, o quimioterápico Alimta e o antidepressivo Cymbalta.
Em 2002, o faturamento bruto do Lilly foi de 133 milhões, uma queda de mais de 100 milhões, comparado aos primeiros anos de Plano Real. Em 2003,a Lilly Brasil deixou a posição de 6º colocada no ranking das subsidiárias do grupo americano Lilly no mundo, caído para 15º posição, no mercado farmacêutico brasileiro, com os preços dos remédios controlados pelo governo e a desvalorização do Real, a empresa deixou a 11º posição para o 30º, representando e evidenciando uma grande ameaça e significativa perca de mercado.
2.
No ambiente interno, a Lilly Brasil, contava com um quadro de funcionários altamente qualificado,