Mulheres na Bauhaus
INTRODUÇÃO
Apesar de a Bauhaus se intitular como uma instituição democrática, a presença da figura
feminina possuía uma dicotomia, pois, ora era limitada e ora ilimitada. Como se tratava de um período em que a mulher buscava ascensão profissional, a procura pelo curso da Bauhaus superou as expectativas de Gropius, que diante desta situação estipulou um limite para que
elas frequentassem, assim, mesmo com todo discurso a cerca da democracia pregada, não era viabilizada.
A Bauhaus respeitou a liberdade ilimitada de aprendizagem às mulheres, mas era recomendado o máximo rigor na seleção de alunas.
Mulheres na Bauhaus
INTRODUÇÃO
As candidatas finalmente aprovadas indicavam-se, segundo diretrizes acadêmicas, os ateliers
que não representassem perigo às profissões que se constituíam na época: arquitetura e design. Contrariando tais determinações, algumas mulheres alcançaram posições de destaque no desenvolvimento de atividades consideradas de responsabilidade masculina.
A postura que discriminava as mulheres do início da Bauhaus tinha uma visão de que a atuação delas em outras oficinas poderia resultar em “uma tendência demasiado
«decorativa» e viam o objetivo da Bauhaus, a arquitetura, em perigo”.
Porém este ponto de vista foi desmitificado posteriormente pelo próprio Gropius, ao se deparar com as produções em Dessau pelas mulheres da tecelagem.
Mulheres na Bauhaus
OFICINA TÊXTIL
A Bauhaus era uma instituição de homens. É notável a ordem de Walter Gropius de que nenhuma representante do sexo feminino deveria entrar na oficina de Construção e
Arquitetura - daí as mulheres terem sido encaminhadas a departamentos menos "nobres", como Tecelagem, Cerâmica (extinto em 1925) e Interiorismo, algo parecido com o que hoje se costuma chamar de "decoração".
Grande parte das mulheres na Bauhaus eram direcionadas a fazer a oficina de tecelagem, o que leva a compreender que a