A escola de Bauhaus
A Bauhaus é a síntese dos movimentos Arts & Crafts, Art Nouveau, da liga Deutsche Werkbund, da Escola de Artes e Ofícios de Weimar e da Escola de Arte de Weimar na Alemanha e ainda do pensamento racionalista com que os artistas e intelectuais europeus reagem frente à irracionalidade da 1ª Guerra Mundial.
Foi uma escola de artes fundada em 1919 pelo arquiteto Walter Gropius, em Weimar, Alemanha, que unificou disciplinas como arquitetura, escultura, pintura e desenho industrial, entre outras. Ela revolucionou por completo o design moderno ao buscar formas e linhas simplificadas, definidas pela função do objeto - um visual “clean” - focando em sua funcionalidade, que você encontra hoje, por exemplo, nos produtos da Apple, produtos que são considerados extremamente evoluídos para a época. Antes de ser fechada por Adolf Hitler, em 1933, a escola teve três fases, marcadas por diretores, sedes e ênfases diferentes.
Gropius ficou no comando até 1927. Hannes Meyer assumiu até 1929, com a escola já na cidade de Dessau, e cedeu o cargo a Mies van der Rohe, com a instituição realocada em Berlim.
Nos primeiros anos a Bauhaus funcionou em Weimar enquanto uma sede própria, desenhada por Walter Gropius era construída em Dessau que viria a abrir seis anos depois. Em 1925 a Bauhaus de Dessau abriu suas portas com uma proposta curricular ampliada. Gropius foi o diretor da escola até 1928, ano em que decidiu renunciar porque queria se dedicar aos projetos particulares. Assumiu o arquiteto Hans Meyer que dirigiu a escola até 1930 mudando muito os aspectos centrais com que havia sido concebida a escola, como o valor que se dava á arte no currículo, algo que não era levado em consideração naquele tempo. Á raiz das diferenças Meyer deixa a escola e assume o arquiteto Mies van der Rohe que a dirige até a sua clausura em 1933 em Berlim, onde tinha se mudado a escola um ano antes por causa dos fortes movimentos nazistas em Dessau.
As características do movimento:
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