Liderança
Se você pesquisar a palavra “líder” na internet ou em livros especializados, verá o quão difícil é encontrar duas definições exatamente iguais para o termo. Isso ocorre porque o conceito de líder é subjetivo (relativo ao sujeito) e, desta forma, varia de cabeça para cabeça. Algumas cabeças definirão o líder como um ser especial dotado de certas características pessoais (quase mágicas) capazes de magnetizar seus seguidores. Outras cabeças o definirão como uma pessoa comum, simples e humilde que, com grande doação pessoal, consegue mobilizar multidões. A verdade é que nenhum estudo conseguiu comprovar uma relação direta entre diferentes características pessoais e a manifestação do líder. Entretanto, no nosso entendimento, para um líder se manifestar, serão necessárias apenas duas condições. A primeira delas nos será revelada na definição de líder mais direta e inquestionável que já encontrei.
“Um líder tem seguidores-aliados voluntários.”
Conheci esta definição no livro O guia dos Gurus de Joseph e Jimmie Boyett e nunca mais a esqueci justamente por ser compacta e muito clara. Nossas imagens mentais de um líder podem nos levar a várias ideias, ideais e até fantasias. Porém, é inquestionável que só é líder aquele que tem seguidores-aliados voluntários. Não importam seus traços de personalidade, sua formação acadêmica, seus valores pessoais, sua aparência, seu saldo bancário, seu status. Nada disso realmente o definirá como um líder. Mas importará se as pessoas que o seguem o fazem voluntariamente.
Para tirarmos quaisquer dúvidas e validarmos esta primeira condição, peço que você pense em um líder que considera como uma referência inquestionável.
Pense. Pensou?
Então responda: este líder tem (ou teve) seguidores-aliados voluntários? Você poderá ter pensado na figura forte e agressiva de Adolf Hitler ou frágil e amorosa de Madre Teresa, ou uma outra. Porém, independentemente das contrastantes diferenças físicas e de