Liderança

Liderança: A administração do sentido
Observações e apontamentos

O artigo de Cecília Bergamini, em um de seus primeiros parágrafos, traz uma conceituação acerca da palavra liderança, que nos convida a pensar: ‘Assim como o amor, a liderança continua a ser algo que todos sabem que existe, mas que ninguém pode definir’ (Bennis, 1988). Esta primeira frase nos guia por um caminho mais profundo eaté mesmo subjetivo para o entendimento do assunto. A temática tem sido investigado já há muito tempo e, portanto é justo que venha a apresentar variadas interpretações, e que ainda, somente o conjunto de todos os variados pontos de vista possa oferecer a possibilidade de uma visão mais abrangente a respeito. Formas de liderar, estilos de liderança, o líder por princípio, o líder nato, o líder apaixonado,... enfim uma infinidade de possibilidades que, agregadas podem nos auxiliar no caminho de uma definição coerente e mais próxima da realidade, do que venha a ser de fato liderança.
As contribuições feitas pelas teorias estudas no pós II guerra, ressaltam a importância da motivação dentro do processo de liderança, segundo estas teorias, ao aceitarem um novo emprego, as pessoas em geral estão cheias de esperança, sendo então um rico manancial de motivação e, ignorar essa predisposição natural, seria como assumir a teoria taylorista que prega a apatia natural do ser humano ou anecessidade de ser conduzido, liderado, supervisionado.
A motivação intrínseca orienta cada um na busca daquilo que é valorizado pelas suas predisposições e ao se considerar a liderança como sinônimo de motivação, o líder pode perceber esse claro divisor de águas no fluxo das ações humanas. A nosso ver a motivação está ligada a valores interiores do indivíduo e a relação destes com o seu trabalho e,portanto é importante que o colaborador/indivíduo tenha espaços e meios de se expressar no trabalho. Concordamos que um dos papeis da gestão do líder é identificar as ‘motivações’ do colaborador.