Liderança
A busca da qualidade, em si, já é um fator motivacional para qualquer empresa, qualquer instituição, qualquer grupo de trabalho. Já gera um compro metimento que, aos poucos, vai contaminando o grupo. No caso do voleibol, o nosso foco é ser campeão, e para isso temos muito trabalho a ser feito e em todas as etapas, temos que considerar o quesito liderança/ qualidade.
A liderança é fundamental no sentido de direcionar cabeças diferentes para o mesmo objetivo, mostrar que, estando no mesmo barco, se todos remarem no sentido certo, tudo sai melhor, mais fácil, prazeroso e com menor desgaste. Gira também em torno do pleno conhecimento daquilo que cada um pode dar para que a meta seja atingida, identificando o potencial de cada um. A liderança deve orientar o indivíduo a trabalhar em equipe, respeitando e valorizando a individualidade, mas buscando o coletivo. A comunicação aqui é imprescindível e todos têm que saber o que podem dar e o limite de cada um. No grupo, combinamos, traçamos uma diretriz, discutimos a proposta e chegamos a um caminho comum, às vezes por parte dos líderes, outras por parte dos liderados, sempre por consenso.
A liderança nunca é imposta, sempre é conquistada e quanto mais líderes dentro do grupo, melhor, porque haverá uma confiança maior no trabalho e no objetivo a ser alcançado. Raramente um líder surge naturalmente dentro do grupo, então precisamos impor essa liderança a alguém que se destaque, que tenha a confiança e a credibilidade dos outros, para torná-lo o líder dentro do campo, em complemento à liderança que o técnico exerce. Ou, ao contrário, formamos um grupo com vários pequenos líderes. Ambos os formatos funcionam e é melhor ainda, quando se tem um grande líder e outros menores, trazendo um comprometimento maior. Aqui no Minas Tênis Clube, nós temos vários pequenos líderes.
Já o espírito de equipe, esse é imprescindível. Eu prefiro fazer um time com seis jogadores jovens comprometidos e imbuídos desse espírito