liderança
1. Falta ou falhas graves de processo – Tão ruim como não ter um processo claro e definido em sua cabeça é copiar o que deu certo para outros líderes em outros setores, sem adaptar para sua realidade. Sim, certos fatores, como retorno sobre investimento, medidas para medir e diminuir índice de absenteísmo/turnover e outros são fixos – mas existem dezenas de outras coisas que são inerentes à sua realidade. Você não pode jogar os prazos com os quais trabalham os engenheiros do departamento de pesquisa para a equipe de vendas, por exemplo. Saiba o que você faz, como faz e como medir e controlar essa eficiência.
2. Não observar o que é importante – Atribui-se ao Barão de Itararé a constatação de que estatísticas são como biquínis: mostram tudo, menos o que importa. No campo empresarial, isso equivale a saber quais insumos entram na sua equipe, qual resultado sai e desconhecer como a equipe faz o trabalho. Atenção: isso não tem nada a ver com micro gerenciar, com vigiar cada movimento e respiração de seus funcionários. Tem a ver, sim, com estabelecer certas regras e guias e ter certeza de que todos as cumpram. Defina claramente os limites éticos, de qualidade e responsabilidades individuais, como verificar se eles estão sendo cumpridos ou quando se está muito perto de cruzar a linha e como voltar aos padrões necessários sem que o líder tenha que, necessariamente, se envolver.
3. Falta de iniciativa – O engraçado desse erro é que é algo que muitas das pessoas que se dizem líderes exigem de sua equipe, mas não o exercitam por si mesmos. Todos conhecemos um ou outro caso de gerentes que se transformam em simples mensageiros: levam as notícias de sua equipe para a diretoria, e vice-versa. Ora, se é isso que interessa para a diretoria, eles não precisam de um profissional nesse cargo. Um simples ramal telefônico resolve o problema. Líderes têm a obrigação de demonstrar, em seu dia-a-dia, o tipo de iniciativa que exigem de