Liderança
O líder é um instrumento do grupo, por isso, quem quiser candidatar-se a posi-ções de liderança deve aprender a sintonizar-se com os problemas e interesses e motivações dos colaboradores.
Durante muito tempo a liderança foi considerada uma característica pessoal inata e o líder considerado uma pessoa “diferenciada” das outras por meio de seus traços de personalidade, e assim as teorias estudavam a personalidade da figura do líder, tentando entender quais comportamentos, traços e atitudes eram determinantes na eficácia de seu desempenho.
Foram feitas várias pesquisas e com isso destacamos algumas características básicas: visão orientadora, paixão, integridade, confiança, curiosidade, ousadia, ambição, energia, o desejo de liderar, a honestidade, integridade, a auto-confiança, a inteligência, a flexibilidade, a iniciativa, a facilidade de relacionamento pessoal, o senso de identidade pessoal e os conhecimentos relevantes para o trabalho.
Mas as pesquisas fundamentadas na teoria dos traços não foram conclusivas, ou seja, a presença de qualquer das características de liderança identificadas em uma pessoa não é garantia para tornar-se um líder.
Abordagem do Comportamento
Quando ficou claro que a eficácia dos líderes não estava ligada aos traços, a liderança passou a ser vista como um papel interpessoal que qualquer pessoa pode desempenhar (MAXIMIANO, 2006) e como uma habilidade a ser aprendida pela experiência ou por meio da educação e do treinamento (CERTO, 2003).
Seguindo esta ideia, temos três tipos de liderança distintos nas organiza-ções:
• autocrático: o líder fixa as diretrizes, toma as decisões, sem qualquer participação do grupo. Cabem aos funcionários operacionalizar as tarefas. O líder é dominador;
• democrático: o líder estimula e orienta o debate sobre os objetivos e decisões a serem tomadas. Quem decide é o grupo. O grupo debate as tarefas e o líder aconselha e dá orientação para que o grupo decida. O líder procura ser um