Liderança
06 de maio de 2008, 16:09
Nosso amigo enxerga um fenômeno curioso, a glamurização da desinformação, onde ouvir falar é mais importante que realmente saber e o excesso assusta e desmotiva. Você concorda?
Por Fabiano Pereira
• Vivemos uma época de grande oferta de informação, visões diferenciadas de um mesmo tema e possibilidades de aprofundamento em qualquer assunto. Porém, ao mesmo tempo, percebe-se um desânimo diante de tanto conteúdo.
• A informação, boa e quentinha, está em todo canto: bons blogs, sites de notícias, newsletters, rss, podcasts fresquinhos e saborosos. Diversos colaboradores, articulistas, jornalistas e blogueiros colaboram diariamente lotando a web de conteúdo, muitas vezes bom e relevante. Sem querer parecer redundante, nunca houve tamanho empenho em inserir conteúdo na web, por todos os cantos e meios possíveis e imagináveis. Basta querer e pronto: a informação estará ali, à sua disposição, muitas vezes disponível em diversos pontos-de-vista que enriquecem o conhecimento.
Porém, quando a oferta é demasiada, o santo desconfia (distorcendo o antigo ditado). Na economia capitalista, globalizada e neo-liberal, excesso de oferta significa desvalorização do produto oferecido, responsável por quedas e quebras nos casos mais extremos. Quando há muita oferta, a tendência é queda nos preços e aumento de promoções diferenciadas visando “escoar” o estoque (para quem ainda o tem) e “girar” o capital.
Em tese, ninguém discorda que a web, em seu formato atual, trouxe uma visão totalmente ampla, liberal e democrática do mundo, deixando-nos, realmente, a um clique de qualquer bom livro, de qualquer museu ou exposição, de qualquer boa biblioteca do mundo (ao menos daquelas que digitalizam seu acervo).
Assim, a passividade é uma opção, não mais uma imposição: só se mantém passivo quem quer ou não tem nenhuma opinião relevante a expressar.
Há no meio web um impulso natural de participação e interação, capaz de