Liderança no século XXI
Este estudo tem por objetivo principal analisar a importância e a característica do líder do futuro, incluindo os desafios e oportunidades existentes para tal líder enquanto parceiro empresarial. Nesse contexto, o trabalho também visa verificar determinadas estratégias para se obter sucesso no exercício da liderança corporativa.
2. CARACTERÍSTICA DO LÍDER CORPORATIVO DO FUTURO
Até muito recentemente o exercício da liderança estava ligado a atividades de comando e controle centralizados nos níveis hierárquicos mais altos da corporação. Dessa forma, a posição de liderança não provinha necessariamente da legitimidade intrínseca ao líder, ou seja, do reconhecimento de sua efetiva capacidade pelas respectivas equipes de trabalho, mas meramente da posição hierárquica superior ocupada pelo líder e do imprescindível respeito mínimo devido pelos liderados em relação às suas determinações.
Ao longo dos últimos séculos, percebeu-se o quão absurdo e arriscado para a empresa é manter corporativamente as atitudes despóticas de um executivo que age de forma semelhante aos animais citados por Maquiavel em “O Príncipe” , uma vez que esse estilo de gestão – centrado unicamente no poder de mando do líder para com sua equipe e politicamente ardiloso no relacionamento deste para com seus pares – se revela, no longo prazo, muito pouco construtivo para a própria empresa.
Assim, tem-se atualmente o conceito de que o líder do século XXI é o principal catalisador de transformação de empresas tradicionais em empresas inovadoras e de vanguarda, que desenvolvem vantagens competitivas que as levam para posições de dominância no mercado. Vide o exemplo de algumas empresas de tecnologia lapidadas no final do século XX a partir de importantes lideranças (Bill Gates na Microsoft, Steve Jobs na Apple, Jeff Bezos na Amazon, dentre outros).
Por esses motivos, sabe-se hoje (na chamada cultura pontocom) que o líder deve, daqui em diante, fundar cada vez