A NECESSIDADE DE GESTORES NO SÉCULO XXI: LIDERANÇA EMPRESARIAL X GERENCIAMENTO EFICAZ
INTRODUÇÃO
Teoria das Organizações vem dando ênfase crescente ao tema Cultura Organizacional. Embora presente na literatura anterior à década de 80, a maior incidência de pesquisas, conferências, cursos, publicações etc. começa a ocorrer a partir de 1983, quando as revistas Administrative Science Quarterly e Organizational Dynamics dedicaram edições especiais ao assunto.
Poucos são os autores que se arriscaram a explicar a razão desse interesse súbito. Nestes poucos, a argumentação mais comumente encontrada relaciona-se ao recente declínio da produtividade norte-americana e ao ganho de competitividade dos japoneses. O milagre japonês tem inspirado vários best-sellers e muitas organizações têm contratado serviços de consultoria para aplicar as técnicas que fazem o sucesso japonês. Esse tipo de transposição tem levantado as diferenças entre as duas sociedades, onde o Japão aparece como mais homogêneo, com visão holística e ênfase no coletivo.
Compartilhamos da opinião de Alvesson e vemos a cultura organizacional como um poderoso mecanismo de controle, que visa a conformar condutas, homogeneizar maneiras de pensar e viver a organização, introjetando uma imagem positiva dela, onde todos são iguais, escamoteando as diferenças e conflitos inerentes a um sistema que guarda um antagonismo e anulando a reflexão.
A QUESTÃO CONCEITUAL
A discussão em torno da cultura organizacional vem seguindo uma base de conceitos fornecida pela Antropologia Cultural, onde existem diversas correntes teóricas, que privilegiam aspectos diferentes de um mesmo fenômeno
O conceito apresentado por Schein, que consideramos um dos mais ricos na literatura consultada. A Cultura Organizacional é o modelo dos pressupostos básicos, que um dado grupo inventou, descobriu ou desenvolveu no processo de aprendizagem, para lidar com os problemas de adaptação externa e integração interna.
ALGUNS ELEMENTOS DA CULTURA ORGANIZACIONAL
A descrição dos