Resenha Fedro
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS COMUNICAÇÃO E ARTE- ICHCA
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
JORNALISMO – NOTURNO
WANESSA WILLA DA COSTA WANDERLEY
RESENHA CRITICA DO LIVRO FEDRO DE PLATÃO
MACEIÓ, 04 DE JANEIRO DE 2012.
Introdução
O diálogo entre Fedro e Sócrates acontece fora dos muros de Atenas, debaixo de uma árvore e ao lado de um rio. Duas outras personagens aparecem ao longo do diálogo: Lísias, um logógrafo e o amigo de Platão, Isócrates, um orador grego dotado de um espírito filosófico, espírito este ausente em Lísias, a quem Sócrates considera um sofista. Podemos dividir este diálogo em três partes: na primeira, se dão os discursos de Lísias e Sócrates sobre o amor; posteriormente, o segundo discurso de Sócrates, onde ele discorre sobre o amor e apresenta várias informações sobre o que é a alma e como ela se comporta em seus vários estágios; e, por último, a discussão entre Fedro e Sócrates sobre a retórica. FEDRO
O diálogo se inicia quando Fedro faz um convite a Sócrates para que ouça a leitura do discurso de Lísias sobre o amor. Sócrates aceita o convite, eles se dirigem para fora de Atenas e se acomodam em baixo de um Plátano perto de um rio. Sócrates prefere deitar-se e se mostra sua ansiedade para a leitura do discurso:
“Tentando-me com um discurso que conseguiste possuir em manuscrito, antes de mim, se me acenares com ele, coseguirás que eu calcurreie toda Ática e, mais ainda, vá até onde resolveres arrastar-me.” (PLATÃO, 2000, p.19).
Fedro então inicia a leitura do discurso de Lísias sobre o tema do amor.Ao final da leitura, Fedro percebe o desapontamento de Sócrates diante do discurso de Lísias, pois lhe parece que Lísias repete duas e três vezes as mesmas coisas, assim como se não tivesse nada para dizer, ou como se o tema não tivesse especial interesse.(2000). Diz que não é original, pois muitos já fizeram melhor. Fedro discorda de Sócrates e o “obriga” a fazer um