Liderança 1
Em minhas orações, tenho mencionado os irmãos, na certeza de que o nosso Deus os fará romper com todo o pecado da apatia, desânimo e frieza que os tem assolado. Tenho sabido do trabalho árduo que alguns poucos dentre vós têm mantido na obra da evangelização e na manutenção do corpo de Cristo, e que este trabalho poderia ser menos cansativo se os demais abraçassem a mesma causa do vosso pastor Ernesto, homem valente que mesmo com tantas doses de ingratidão, não tem cedido aos caprichos dos desertores e apóstatas da fé.
Escrevo a vós, não como acusador, pois para isso já temos Satanás, que tanto se empenha em tentar nos absorver as forças, mas pela misericórdia do nosso Deus, temos sido impelidos a continuar guerreando contra essas armadilhas do mal através dos fiapos de fé que ainda nos restam e precisam ser transformados em odres novos, capazes de suportar o vinho novo sem levedá-lo novamente.
Quero lembrar-lhes que o trabalho no Senhor jamais será em vão e que o sofrimento para aquele que aprendeu abraçá-lo é combustível para novos desafios. Atentem-se para a marca da promessa que receberam e que precisa sangrar para valer a pena, assim como foi com aquela mulher que sofria de uma terrível hemorragia e que fora curada por Cristo, mesmo sem ser ter sido tocada por Ele. É válido lembrar que aquela mulher recebera uma promessa de cura desde sua primeira visita aos médicos daquele tempo, antes mesmo dos doze anos de espera pela verdadeira cura na alma que ela receberia ao tocar simplesmente, mas com fé genuína, as vestes do nosso amado Salvador Jesus. É um exemplo grandioso, pois se por doze anos ela sangrara por hemorragia de uma doença, agora, curada, ela continuaria com sangue, mas o sangue do Cordeiro curando não apenas seu corpo, mas sua pobre alma angustiada. Que isto nos sirva de lição para que