Lideranca
Durante a maior parte do tempo, a única oportunidade que tenho de reflexão tranqüila é no nível 390—que delícia! Nos intervalos entre as comunicações com os diversos órgãos de controle de tráfego aéreo, passo a meditar sobre a parte mais importante de nosso trabalho: liderança.
Sozinhos não fazemos muito na vida. Executar tanto grandes tarefas quanto outras aparentemente pequenas exige um grupo—e grupos exigem líderes. Liderar é uma coisa difícil de fazer—e mais difícil ainda é fazê-lo corretamente. Uma passada de olhos na primeira página de qualquer jornal nos mostra como isto é desafiador.
Geralmente, temos pouca paciência com liderança ruim. Os líderes são os primeiros a sofrer quando as coisas desandam. Isto porque eles são responsáveis pelo que acontece com a organização. Esperamos elevados padrões de nossos líderes.
Sabemos que é preciso muito mais do que um bom líder para que o trabalho seja feito, mas um grupo não terá êxito sem uma liderança eficaz. É um componente crítico. O líder precisa unir um grupo de diversos indivíduos, de várias origens e com diferentes níveis de proficiência e de experiência. Ele ou ela precisa motivá-los para realizar certa tarefa específica, como um aumento de 10 por cento nos lucros, a construção de um arranha-céu, colocar um homem na lua ou ganhar a Super Bowl [final do campeonato de futebol americano profissional dos EUA].
Passei os últimos mais de trinta anos de minha vida na Força Aérea dos Estados Unidos por três razões principais. Primeiro, amo os Estados Unidos—é o maior país na face do planeta. Segundo, adoro voar—não há nada como 480 nós. Terceiro, gosto de liderar os profissionais da Força Aérea—considero um privilégio trabalhar com eles.
Recentemente, tive a oportunidade de falar a respeito de liderança a um grupo de cadetes da Academia da Força Aérea. Um tema recorrente em nossa discussão tratava de como os líderes motivam seus grupos para conseguirem seus objetivos. Eu