Licenciatura
Pedagogia – EJA no Sistema Prisional
Prof.ª Fátima Ornelas
Tatiana Guimarães das Dores
Ser professor no Sistema Prisional. – Reflexão, Reforma e Restauração da Vida.
O texto nos leva a pensar a prática educativa do professor atuante dentro da instituição penal, sua identidade, seu objetivo, sua postura, seu perfil e finalmente sua relação com os seus alunos que farão parte do seu dia, da sua rotina.
Primeiramente não se pode deixar de pensar que o professor dentro de sua identidade educadora, é um indivíduo que foi formado com o objetivo de promover mudanças, transformações através do entendimento significativo do processo educacional, ou seja, ele deve compreender que sua formação envolve uma mudança de paradigmas formados por conceitos já cristalizados, de “tabus” que geram uma grande egrégora de preconceitos o que vem a trazer à tona a preocupação deste em sua atuação no S.P..
O senso comum gera pensamentos precipitados a respeito das instituições penais, tais como rebeliões onde os profissionais sofrem riscos de larga escala, o que não chega a ser surreal, mas limitado. Caso venha a se pensar em riscos de vida ou até mesmo a violência, pode-se concluir que atuando em escolas fora das instituições penais, porém “consideradas” de alto risco (as escolas de comunidade), também incorre em exposição a riscos de vida. A sociedade via de regra geral, nos dias atuais, tem sofrido com altos índices de violência e não só oriundos de comunidades, mas também de outras camadas sociais, em outras instâncias, em vários níveis. A identidade do educador deve surgir oriunda de uma amplitude de pensamentos, quebra de padrões e protótipos de postura. Consequentemente, sua prática, sua postura e sua atuação em um ambiente viriam a gerar pensamentos e ações em que os resultantes serão reflexos produzidos em seus alunos que virão, num futuro próximo, atuar na Sociedade.
Portanto, para atuar com alunos internos no