Cabo de Santo - Pernambuco
O ambiente metropolitano vem se deteriorando gradativamente em termos de qualidade urbana e ambiental, na medida em que parte do patrimônio natural e construído vem se perdendo ao longo das últimas décadas, principalmente devido à enorme pressão antrópica sobre essas áreas. A partir da segunda metade da década de 70, com a evolução do planejamento urbano-metropolitano, ocorre seleção de áreas para parques metropolitanos, frente ao crescimento da urbanização e a necessidade de conservação de importantes áreas com aspectos histórico-cultural, permitindo o equilíbrio entre o contemporâneo o antigo, gerando a interação do homem com seu passado, sua história. Áreas que dependendo do contexto histórico-cultural o qual está inserido motiva o individuo a se deslocarem voluntariamente de seu lugar de origem em busca de conhecimento e de experiências que podem ser vividas neste espaço, sendo este deslocamento o que chamamos de turismo com motivação específica para os aspectos culturais de um destino. Este fenômeno [o Turismo] proporciona entre outras coisas a possibilidade de conservação destas áreas na busca de se manter viva a historia e a cultura destes espaços selecionados e garantindo experiências a serem vividas por futuros visitantes. Estas áreas, muitas vezes, frente ao processo urbanização, abarcam populações nativas que, diante do advindo e desenvolvimento do Turismo enquanto atividade econômica nestas regiões, passa a ter um olhar diferente quanto a necessidade de conservação do patrimônio existente nestas: a de que o patrimônio deve ser conservado para que funcione como indutor e mantenedor do turismo nas localidades selecionadas para tanto. Esquecendo, de certa forma, da importância real que vai além da capacidade de alavancar a economia local, a de perpetuar a memória, a cultura e a história de um povo. Desta forma, o presente trabalho busca identificar a relevância do Turismo enquanto promotor da conservação do patrimônio cultural, em