IMPACTOS SOCIAIS DA MIGRAÇÃO NO TERRITÓRIO ESTRATÉGICO DE SUAPE: POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO CABO DE SANTO AGOSTINHO
Jéssica Veruska Braga de Miranda¹; Helenilda Cavalcanti²
¹ Estudante do Curso de. Bach em Ciências Sociais da UFRPE, bolsista de iniciação científica Fundaj/ CNPq; e-mail: jessicabraga30@hotmail.com; ² Dra. Helenilda Cavalcanti; Pesquisadora da Diretoria de Pesquisas Sociais da Fundaj- CECS- email: helenildacavalcanti@fundaj.org.br
RESUMO: Esta pesquisa foi desenvolvida sob a orientação da Pesquisadora Helenilda Cavalcanti, sendo um desdobramento da pesquisa mais ampla “Impactos do Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS) sobre as condições de moradia no Território Estratégico de Suape. Migração, identidade e novas territorialidades”, que está em andamento na Fundação Joaquim Nabuco. A pesquisa propõe analisar as políticas públicas em educação profissionalizante no Cabo de Santo Agostinho, criadas a fim de atender as demandas de emprego oferecidas pelas novas empresas que compõe o CIPS, procurando identificar a demanda por cursos profissionalizantes no município estudado no período de 2007 a 2011, e investigar se essa nova mão de obra está sendo absorvida por Suape.
Palavras–chave: Migração, Políticas Públicas Sociais em Educação Profissionalizante, Complexo Industrial de Suape
INTRODUÇÃO
No final do século XX, o Estado de Pernambuco adotou intensamente uma política de incentivos fiscais com apoio à infraestrutura, e maior aproveitamento de espaços regionais, passando a investir na interiorização industrial. Neste sentido, o Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS) é o exemplo mais nítido desse investimento. O CIPS compreende um conjunto de indústrias, logísticas e serviços, localizados no Território Estratégico de Suape, principalmente nos municípios do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca. Com a instalação de novas empresas no CIPS,