LICENCIATURA PLENA
ATIVIDADE 1.4 – TAREFA
A POLÊMICA COM ARISTÓTELES
LAVRAS – MG
2013
ESDRAS EXPEDITO DA CRUZ
ATIVIDADE 1.4 – TAREFA
Trabalho apresentado a tutora Adriana Maria da Silva - em cumprimento as exigências da disciplina Filosofia Política II, do curso de Licenciatura em Filosofia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), modalidade à distância.
LAVRAS – MG
2013
No livro XVII do Leviathan, (Das causas, geração e definição de um Estado) de Thomas Hobbes, o filósofo segue a seguinte linha de argumentação:
“O fim do Estado é a segurança particular; A qual não pode vir da lei de natureza; Nem da conjunção de uns poucos homens ou famílias; Nem de uma grande multidão, a não ser que dirigida por uma só opinião; E isso de modo permanente.
Porque certas criaturas sem razão, ou linguagem, mesmo assim vivem em sociedade, sem qualquer poder coercitivo.
A geração de um Estado; a definição de Estado e de súbditos ; origem do poder soberano do Estado: pela força natural (Estado por aquisição) ou pela força de um contrato social (Estado Político).”
Hobbes toma essa linha argumentativa que o levará a contrapor- se ao pensamento aristotélico de que haja uma tendência natural do homem para a vida em sociedade em harmonia.
Essa harmonia, que Aristóteles indica nas formigas e abelhas, é, pela capacidade natural dos homens, possível de ser alcançada.
Mas Hobbes apresenta sua contra- argumentação em seis aspecto da natureza humana, como se segue:
Primeiro, é a questão da honra e da dignidade, engendradas pela competição. Os homens são movidos então pela inveja, pelo ódio e a guerra é inevitável;
Segundo, que o homem pode fazer comparações entre si, estabelecendo diferenças entre o bem comum e o bem individual, encontrando prazer somente naquilo que é eminente, imediato;
Terceiro, o homem possui razão, e portanto faz julgamentos,