licenciatura em educação fisica
Nossos músculos precisam de energia para exercer suas funções.
O “combustível” que gera esta energia é uma proteína chamada creatina fosfato, sintetizada no a partir das proteínas da nossa alimentação. A creatina fosfato é produzida pelo fígado, rins e pâncreas, posteriormente transportados e armazenados nos músculos.
A nossa musculatura está permanentemente em atividade, mesmo quando estamos em repouso. Isto significa que estamos o tempo inteiro consumindo creatina fosfato. A creatinina é uma espécie de lixo metabólico resultante deste consumo constante. Após a sua geração, a creatinina é lançada na corrente sanguínea, sendo eliminada do corpo na urina, através dos rins.
FATORES QUE PODEM ELEVAR O NÍVEL DE CREATININA
Algumas circunstâncias podem elevar agudamente os níveis de creatinina no sangue, como, por exemplo, a ingesta de grande quantidade de PROTEÍNA(carnes, ovos, leite e derivados) numa refeição, ou a destruição muscular extensa, excesso de exercício físico.
Além disso, certos medicamentos podem aumentar o nível plasmático de creatinina, como: trimetoprim, cimetidina, probenecid, amiloride, espironolactona, triamtereno, que são cátions que competem com a creatinina e inibem sua secreção tubular. Outras substâncias, por serem cromógenas, elevam em até 20% os níveis de creatinina por interferência em alguns testes de dosagem que se baseiam em colorimetria. São exemplos disso: glicose, frutose, ácido úrico, ácido ascórbico, cefalosporinas, fluocitosina.
NÍVEIS “NORMAIS” DE CREATININA
Os níveis normais da creatinina variam entre 0,6 a 1,3 mg/dl. Porém, esses valores não são absolutos e devem ser interpretados pelo seu médico. Como a cretinina é produzida pelos músculos, pessoas musculosas apresentam taxas basais maiores. Um jovem esportista e musculoso pode apresentar até 1,4 mg/dl de creatinina sem ter doença renal, enquanto que uma senhora idosa e magra, com 1,2 mg/dl, pode ter rins doentes. Portanto, não