licenciando
Trabalho apresentado à disciplina de Políticas Públicas e Controle Social, segundo semestre de 2012, da Universidade Federal do Paraná.
Professor: Pedro Bodê
CURITIBA
2013
1. Introdução
1.1 Controle Social
Todas as sociedades produzem ordenação interna. O controle social assenta sob a construção e a manutenão da forma como a sociedade se organiza. Este ordenamento social visa o bem-estar coletivo, para Durkheim a integração social. (BERLATTO; MORAES, x, p. 2-4)
Em nossa sociedade há, segundo o autor, um modelo de soliedariedade orgânica estruturada sobre a divisão do trabalho e marcada pelas diferenças individuais. A divisão do trabalho produz a coesão a partir da integração, e está por meio da soliedariedade. No entando, a divisão do trabalho pode produzir a anômia quando incapaz de gerar soliedariedade. O controle social seria o meio pelo qual os indivíduos morais, aqueles que tiveram as normas sociais internalizadas, garantiriam a coesão.
A interalização de valores possibilita o autocontrole do indivíduo e também da sociedade por meio da coerção, viabilizando a sociabilidade. Estes elementos a serem internalizados a fim do controle social também podem ser assimilados conflitivamente. A considerar a maneira dos pragmatistas, a ordem não é necessariamente a ausência de tensões. O ordenamento não nega o conflito, este aparece antes como elemento estruturante. (BERLATTO; MORAES, x, p.1)
É interessante ressaltar o caráter dinâmico do controle, que não se restringe a manutenção dos valores renovando-os a partir, por exemplo, de debates públicos. O controle social pode ser dividido em informal e formal. O primeiro, previamente apresentado acima tem sua expressão em espaços de sociabilidade, tais como a família, a religião, o trabalho, a educação e as artes. Já o