Licenciando
I
Karl Max apesar de ser um pensador bastante conhecido suas obras são muito mal interpretadas, isso devido a uma difusão fragmentada do seu pensamento, desta forma, uma ideia, suas implicações e consequências dependem diretamente da interação com outras ideias, e por causa dessa difusão fragmentada, muitos conhecem muito bem uma ideia específica, mas por não fazer conexão com outras ideias acabam interpretando de forma errônea o pensamento de Max. Max durante seu período de estudo em Berlim se aprofundou bastante nos escritos de Hegel e defendeu suas teorias, acreditando que eram as únicas que possuíam capacidade para ver a razão na sociedade em decadência. Max se deu conta de Hegel tinha uma concepção equivoca no que diz respeito ao estado, este acreditava que o Estado era onde a razão deveria prevalecer em meio aos conflitos, já Max convenceu-se de que o Estado também fazia parte dos conflitos e jamais funcionaria como lugar da razão. Foi a partir daí que Karl Max passou a trabalhar em suas próprias concepções, e chegou à conclusão de que sendo o homem quem cria o estado, e que para compreender este deveria se pegar o problema pela raiz, no caso o próprio homem.
II
Max se aproximou dos trabalhadores buscando entender e tirar a abstração presente no trabalho em si. Ele teve como conclusão que o trabalho é o que o homem faz para poder moldar seu ambiente, desenvolver suas capacidades, enfim o trabalho é o que faz com que o homem aja como um homem, se diferindo dos animais. Max introduziu em sua teoria o conceito de práxis, que é a interação entre teoria e prática, para ele os pensadores anteriores estavam muito no campo do pensamento, e era necessário sair da teoria (sem abandona-la, porque a prática é a atividade através de escolhas conscientes – a teoria) e partir para a prática. Esse foi o pensamento que ele buscou implantar na classe operária (os trabalhadores), o pensamento da revolução, da transformação, o