Libras
Professor tutor presencial: Ezaques
Taboão de Serra, 20 de novembro de 2013.
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NA PRÁTICA DOCENTE
Chama-se pessoa surda àquela que é portadora de surdez e que possui uma identidade, uma cultura, uma história e uma língua própria. A língua, oral-auditiva ou espaço-visual, proporciona a comunidade e favorece a organização do pensamento. A surdez afeta o principal meio de comunicação entre as pessoas, inviabilizando o acesso à língua oral-auditiva, logo, a linguagem do surdo tem-se estruturado através da língua de sinais, que é natural e que possui estruturas próprias e diferentes das línguas oralizáveis (Fernandes, 1998).
O caso da educação de surdos, figura no âmbito da educação especial com um panorama bastante peculiar. Nota-se uma relevante divergência entre o almejado para a educação de surdos e o proposto pelas políticas educacionais. Diversas pesquisas vêm mostrando que o espaço da escola específica para estes sujeitos é notadamente, um local privilegiado para a sua educação. Isto ocorre por ela concentrar todos os elementos almejados pela comunidade surda e por se constituir como um espaço linguístico favorável para os desenvolvimentos identitários e culturais, bem como do processo de ensino-aprendizagem. No entanto, em todo o Brasil e mais especificamente no Rio Grande do Sul, a escola de surdos não é uma realidade tangível para muitos municípios. Este é o caso da cidade de Alegrete, que não conta com um espaço como este para receber os educando surdos.
O espanhol Pedro Ponce de León foi um monge beneditino que recebeu créditos como o primeiro professor para surdos. Seus escassos alunos eram todas crianças