libras
PORTFÓLIO
Ao longo das reflexões neste módulo, vimos que a leitura é um fenômeno complexo, “uma atividade interativa altamente complexa de produção de sentidos, que se realiza evidentemente com base nos elementos linguísticos presentes na superfície textual e na sua forma de organização, mas requer a mobilização de um vasto conjunto de saberes no interior do evento comunicativo” (KOCH & ELIAS, 2006: 11).
Vimos também com Lerner (1996) que não será possível ler na escola se a leitura e a escrita aparecem de forma desconectada dos propósitos originais de uso em práticas sociais, mas será possível ler na escola desde que se construa uma versão de leitura que se ajuste mais à prática social que tentamos comunicar e permita a nossos alunos se apropriarem efetivamente dela, o que exige rever questões como: administrar o tempo, criar novos modos de controlar a aprendizagem, transformar a distribuição dos papéis do professor e do aluno em relação à leitura e ainda conciliar os objetivos institucionais com os objetivos pessoais dos alunos.
Essa mesma autora considera que uma forma de se trabalhar na escola é por meio de projetos, que devem ser dirigidos para a realização de algum (ou vários) dos propósitos sociais da leitura (ler para resolver um problema prático, ler para se informar, ler para produzir um texto, artigo, uma monografia, ler para buscar informações específicas, ler por prazer), em consonância com as respectivas estratégias ou habilidades necessárias, exigindo diversidade de propósitos, de modalidades de leitura e de escrita e de textos em diferentes situações, sejam específicas de leitura ou de escrita, ou ainda da combinação dos dois casos.
Propõe assim o uso de modalidades organizativas, como: projetos de curta ou longa duração; atividades habituais; sequências de atividades e situações independentes, ocasionais ou de sistematização.
A fim de avaliar o aproveitamento das discussões