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Língua Brasileira de Sinais
Professora Ana Maria Ribeiro da Rocha.
Língua de Sinais
Três fases compõem a história de Ed. de Surdos:
• Até 1760, apenas surdos de famílias abastadas tinham acesso ao ensino formal.
• Após 1760, com o método visual, L'Épée e seus discípulos surdos fundam escolas em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil.
• De 1880 a 1980 o 'Congresso de Milão' impõe o uso da oralidade na Educ. de Surdos.
A Educação de Surdos
• Precursor da LS, o francês Abade Charles
Michel de L'Épée, oportuniza a formação de educadores surdos com a promoção do ensino público. • Para o aprendizado da oralidade, na Inglaterra,
Thomas Braidwood utiliza a escrita e o alfabeto digital (manual).
• O alemão Samuel Heinicke proibia o uso de qualquer recurso manual, pois acreditava que os sinais prejudicavam o desenvolvimento da fala oral.
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Principais Métodos de Ensino
• Método Visual: bilinguismo, ensino a partir de sinais e gestos.
• Método Oral: oralismo, uso da voz e leitura orofacial (labial).
• Método Bimodal: bimodalismo, mistura as modalidades visando a comunicação, também chamado de Comunicação Total.
O Fim da Imposição
• William Stokoe, em 1960 publicou o artigo que comprova o status linguístico da Língua de
Sinais Americana – ASL.
• Observou-se que o método oral não beneficiava a todos os surdos, mesmo os que usavam o
AASI
enfrentavam muitas dificuldades de aprendizagem.
• Na década de 1980, a comunidade surda reivindica o direito de ser bilíngue e usar a
Língua de Sinais.
Concepções de Surdez
• O bilinguismo se alinha a uma concepção socioantropológica de surdez, respeita a LS como língua natural dos surdos e os inclui em situação de minoria linguística.
• Já o oralismo parte de uma concepção clínico-patológica, o surdo é visto como deficiente que necessita de tratamento e reabilitação para aprender a falar oralmente.
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Mitos que envolvem