Liberdade
Os regimes democráticos se baseiam nos ideais da Revolução Francesa: igualdade, liberdade e fraternidade. A liberdade é entendida como a não interferência da autoridade na esfera dos interesses privados. Igualdade seria a ausência de privilégios e fraternidade é alcançada quando se instaura uma comunidade politicamente solidária, com indivíduos iguais e livres.
A Revolução Francesa foi um período conturbado da história contemporânea, tendo durado dez anos, de 1789 a 1799, e culminado com a execução de milhares de pessoas. Tudo começou com a insatisfação da burguesia e das classes populares em relação aos privilégios da nobreza e do clero. Acontecem rebeliões que culminam com a proclamação da Assembléia Nacional Constituinte e com a tomada da Bastilha a Queda da Bastilha em 14/07/1789 por cerca de mil artesãos, comerciantes e assalariados parisienses marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.
Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793. O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução. No mês de agosto de 1789, a Assembleia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo.
Três anos mais tarde, em 1792, a revolução ganha força e os jacobinos (Baixa Burguesia) assumem o poder. Em 1793, começa o chamado período de Terror, com execuções em massa comandadas por Robespierre. Mas chega ao fim a supremacia dos jacobinos com a morte do próprio Robespierre e o grupo contrário, dos girondinos