liberdade
Trabalho sobre : problema da liberdade
Nome:Relve Ferreira Junior
Serie:2°Ano E.M
SociologiaIntrodução
O conceito de liberdade atravessa toda a história da filosofia, dos gregos aos dias de hoje, posto que desde os gregos dos tempos homéricos a autarquia ou autarcia (autarkéia, em grego) era considerada uma virtude nobre. Ser livre significava, desde aqueles tempos, ser ―mestre de si mesmo‖, ter domínio sobre suas ações.
Com Descartes, no séc. XVII, ele se encontra articulado ao conceito de livre-arbítrio tipicamente cristão, com a diferença de que já não se trata mais de uma ―estética da existência‖, do estilo do caráter, mas da autoridade da razão. Sartre traz a liberdade para o campo transcendental como possibilidade única da existência: ―estamos condenados a ser livres‖, enquanto Nietzsche faz da afirmação trágica o solo da filosofia, resgatando a antiga nobreza dos guerreiros gregos: ―‗Dar estilo ao seu caráter‘ ─ eis uma arte grande e rara!‖.
Problema da liberdade
A liberdade tem uma história, tem datação de nascimento, não existe uma essência supra-histórica da liberdade, uma transcendência, portanto, não existe um ―em si‖ da liberdade, como as Idéias (eidé) platônicas. Apesar de os gregos serem livres, opondo-se ao seu entorno (os grandes impérios orientais) que consideravam como bárbaro, vamos datar a história da liberdade com Descartes, portanto no séc. XVII da nossa era. Para o citado filósofo, o próprio conhecimento se equiparava à liberdade, uma vez instituído o livrearbítrio como sinônimo de liberdade: o livre-arbítrio se entende a partir da autonomia do homem moderno. Descartes cunha como princípio do seu sistema de pensamento o Cogito se enuncia do seguinte modo: ―Penso, logo existo‖. A partir da subjetividade do sujeito cartesiano, do indivíduo, é que o mundo e os outros seres são confirmados, sendo o seu