Liberalismo Clássico
É o liberalismo tradicional da economia livre, ou LAISSEZ FAIRE, que é uma ideologia econômica surgida no século XVIII, na mesmo período que o Iluminismo. Ele defendia a existência de mercado livre nas negociações econômicas internacionais. Eram contra a intervenção do governo, e o forte protecionismo baseado em altas tarifas alfandegarias, típicas do período do mercantilismo.
Adam Smith é considerado o pai da economia moderna, e é visto como o mais importante teórico do liberalismo, inclusive sendo ele o criador da tão conhecida expressão da “mão invisível” cujo significado era: Ele acreditava que o comércio não precisasse de alguma entidade manipulando-o, ele evoluía e se mantinha pela “mão invisível” que era o interesse individual dos comerciantes (compradores e vendedores).
Smith acreditava que o comércio internacional livre de impostos traria maiores benefícios para todas as nações envolvidas, do que isolando as produções nacionais.
Teoricamente o liberalismo clássico defendia a lei da oferta e procura, ou seja: é uma teoria que estabelece certa relação entre a procura e a quantidade fornecida, através dela é possível ver o comportamento dos consumidores, na aquisição de bens e serviços, e ter uma idéia de como anda a demanda e preços.
Mais produtos e menos procura: cai o preço
Menos produto e mais procura: aumenta o preço.
Porém o Liberalismo Clássico não foi baseado somente nas ideias de Adam Smith, existiram mais alguns pensadores da economia que manifestaram seus pontos de vista, alguns deles foram:
Thomas Malthus: Que defendia a Teoria da população, Malthus não acreditava na idéia de equilíbrio entre a “oferta e a procura”, para ele é o consumidor com sua vontade de compra que leva a produção. Essa procura pode ser causa de desequilíbrio e de crises de superprodução. Malthus também dizia que a população cresce muito em relação ao trabalho (plantação, produção). Assim, a humanidade estaria condenada a passar fome de