O liberalismo clássico

LIBERALISMO CLÁSSICO
Para muitas pessoas, o liberalismo clássico é essencialmente a economia de livre mercado. Tem a ver com baixos impostos, redução governamental na economia, laissez-faire. Mas, na verdade é uma visão empobrecida e estreita do que é o liberalismo clássico.
Na verdade, constitui-se de uma filosofia abrangente, uma forma de pensar sobre a sociedade humana, a vida humana e o mundo, a qual tem implicações em todas as principais disciplinas acadêmicas.
As ideias básicas foram primeiramente desenvolvidas no final do século XVII e início do século XIX. Ao mesmo tempo, eles não foram divididos em disciplinas separadas.
Principais ideias-chave:
O objetivo da vida nesse mundo é a felicidade, o desenvolvimento humano e o seu bem-estar, mesmo sendo óbvio, existem inúmeras pessoas que pensam que o objetivo da vida humana deveria ser outra coisa ganhar credibilidade para o outro mundo, ou servir seu país, um governante.
A escolha pessoal e a liberdade individual são cruciais para a explicação de como a sociedade se desenvolve e também conquista a felicidade e o florescimento individual.
O comércio, a riqueza, e o intercâmbio são bons, enquanto a guerra e o conflito são ruins. Novamente, pensamos que isso é algo óbvio, mas novamente muitas pessoas no decorrer da história não pensam assim. Existe uma tradição de longa data que afirma que a guerra revela as melhores qualidades dos seres humanos e que a riqueza é na verdade ruim. E essa ideia ainda está presente hoje em dia.
A ideia de melhorias e progresso, uma visão otimista do mundo, a melhora é tanto desejada quanto possível.
O indivíduo, a ideia que a sociedade é composta por distintos indivíduos, e que cada um é de alguma forma única capaz de se autogovernar, é a ideia de ordem espontânea, criada por Adam Smith, e então desenvolvida por outros estudiosos. Diz que parte da ordem e estrutura que vemos na sociedade não é produto de uma concepção consciente, vontade ou plano, é algo que só ocorre