Filosofia Liberalismo Clássico
Liberalismo clássico (também conhecido como Liberalismo tradicional) ou liberalismo laissez-faire ou Liberalismo de mercado é uma forma de liberalismo que defende as liberdades individuais, igualdade perante a lei, limitação constitucional do governo, direito de propriedade, direitos naturais, proteção das liberdades civis e restrições fiscais ao governo, como exemplificado nos textos de John Locke, Adam Smith, Ludvig Von Mises, David Ricardo, Voltaire, Montesquieu e outros. Assim sendo, é a fusão do liberalismo econômico com liberalismo político do final do século XVIII e século XIX. O "núcleo normativo" do liberalismo clássico é a ideia que economia laissez-faire (deixai fazer) conseguiria criar uma ordem espontânea ou mão invisível que beneficiaria a sociedade, apesar de que ele não se opõe a provisão de alguns produtos básicos pelo governo onde eles são vistos como limitados. A qualificação clássica é aplicada retroativamente para distinguir ele do conceito de liberalismo do século XX e seus movimentos relacionados como liberalismo social. Liberais clássicos suspeitam de tudo a não ser o mais mínimo dos governos e são contra o estado de bem-estar social.
Ludwig Von Mises, Friedrich Hayek e Milton Friedman, são creditados como alguns dos responsáveis pela volta do liberalismo clássico no século XX após ele ter decaído em meados do século XIX e boa parte do século XX. Em relação aos problemas econômicos, essa volta é chamada pelos oponentes como neoliberalismo.
O Ordoliberalismo Alemão é visto como tendo um significado totalmente diferente, já que Alexander Rüstow e Wilhelm Röpke defendiam um estado mais intervencionista, em contraponto ao laissez-fairedos liberais. O liberalismo clássico tem algumas similares como o moderno Libertarianismo, com termos usados de maneira semelhante com os Monarquistas libertários.
O liberalismo clássico coloca uma ênfase em particular na soberania do indivíduo, com direito à propriedade privada sendo