Libelo Acusatório do Livro Os Miseráveis
Por libelo-crime acusatório MINISTÉRIO PÚBLICO, através de seu representante infra assinado, contra o Acusado HAMLET, dinamarquês, solteiro, maior, sem profissão definida, portador da cédula de Identidade para estrangeiro RNE nº 123.456-X-DPF/SP e inscrito C.P.F./MF. 123.456.789-00, residente e domiciliado na Rua Alvares Penteado, 184, no centro da Capital deste Estado, nesta melhor forma de direito o que se segue e provará:
DOS FATOS: 1. No dia 13 de Maio de 2011, por volta das 20.00 horas, em sua residência, quando estava no quarto de sua genitora, com quem tinha uma acalorada discussão sobre o casamento realizado com seu tio Cláudio, em virtude do lapso temporal ser mínimo, em relação à morte de seu pai. No auge da discussão percebeu um movimento atrás de um gobelein, desconfiado que fosse o seu padrasto, tomado por uma raiva exacerbada e fingindo um estado de demência, golpeou a referida tapeçaria com sua espada, determinado a matar quem estava escondido. Ocorre que escondido estava o serviçal conhecido como Polônio, levando-o a óbito quase que instantaneamente.
2. Logo após o acima exposto, o acusado, viajou para Inglaterra juntamente com dois amigos, Rosencrantz e Guildesterns, os quais tinham em seu poder uma correspondência do Rei Claudio endereçado ao Rei da Inglaterra. O acusado sabedor da existência da referida correspondência, e desconfiando do teor da mesma, premeditadamente antes de viajar redigiu uma nova carta, alterando totalmente o teor da mesma. Aproveitando-se do momento em que os seus dois amigos dormiam sorrateiramente a subtraiu e quebrando o selo real, leu o seu conteúdo, confirmando suas suspeitas, substituiu-a pela que havia falsificado. Em decorrência dessa substituição, logo que os dois amigos chegaram ao destino e entregou a malfadada correspondência, os mesmos foram presos e levados à execução por