lib provisoria
Os sistemas políticos democráticos são classificados como Presidencialista ou Parlamentarista. Podem ser definidos por mútua exclusão: um sistema presidencialista é não parlamentarista e o inverso também é verdade.
O primeiro critério para definir um sistema presidencialista é a existência de eleição popular, direta ou análoga, para escolher o chefe de estado, com um mandato fixo, que pode variar de quatro a oito anos.
O segundo critério é de que nos sistemas presidencialistas, o governo, ou o executivo, não é nomeado nem demitido por maio de votação parlamentar. Os governos são uma prerrogativa presidencial: o presidente que nomeia e demite os ministros discricionariamente. É o presidente que mantém unilateralmente o poder de nomear e preencher os cargos ministeriais.
O terceiro critério é de que o poder executivo é dirigido pelo presidente. Um sistema político só é presidencialista se o chefe de estado for escolhido em eleição popular, durante seu mandato não pode ser demitido por votação parlamentar, e chefia ou dirige os governos que nomeia.
Eleições diretas são as dos Estados Unidos e de países como o Brasil, Argentina e o Chile, cujo presidente é eleito pelo parlamento quando nenhum candidato recebe a maioria absoluta dos votos, quando isso acontece se escolhe o candidato que obteve maioria relativa na votação popular. Na Europa não há regimes presidencialistas puros, como os encontramos no continente americano, não por uma escolha deliberada, mas por razões históricas.
Com a única exceção dos Estados Unidos, todos os demais sistemas presidencialistas têm apresentado fragilidade, sucumbindo regularmente a golpes e quebras de continuidade, e é dele que derivam todos os outros sistemas presidencialistas. O modelo norte americano é caracterizado especialmente pela divisão e separação de poderes entre o presidente e o Congresso, os Fouding Fathers que instituíram o Estado norte americano, não criaram