Levantamento histórico - educação de surdos.
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
Daiane Parreto Ferreira - RA: 400827 - daiane_p_ferreira@hotmail.com
Lisandra de Carvalho Miranda – RA: 356484 – lisandramiranda@aedu.com
Luzia Fernandes Ribeiro - RA: 381314 - luzia.fernandesribeiro@gmail.com
Rosani Maria de Oliveira Ferreira Cauneto – RA: 376991 – rosani.cauneto@aedu.com
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Língua Brasileira de Sinais”, sob orientação do professor-tutor a distância Camila de Melo Andriotti.
MARÍLIA 2012
Levantamento histórico Para começarmos a falar de educação de surdos, faz-se necessário um retorno à história, não com o intuito de analisar, mas sim buscar compreender como ocorreu esse processo de “educar” surdos e seus reflexos nos dias atuais. Começamos, portanto, analisando o trabalho de Ana Cristina Guarinello, intitulado O Papel do outro na escrita de sujeitos surdos, obra essa usada aqui como base para nossas reflexões, pois a autora nos proporciona um resgate histórico abrangente. Passemos então ao trabalho.
Segundo Guarinello, (2007, p. 19) “até o sec. XV as ideias vigentes sobre os surdos e a surdez tinham conotações negativas. Na Antiguidade eram considerados seres castigados pelos deuses”. Para Aristóteles (384-322 a. C.) os surdos eram também mudos, sendo assim não podiam falar nenhuma palavra. Para ele a audição era o canal mais importante de aprendizado o que tornava os surdos em pessoas não treináveis. Esse veredicto de Aristóteles permaneceu sem questionamentos por séculos. Já para os Romanos os surdos não tinham nenhum direito legal, ou seja, eram impedidos de fazer testamento e necessitavam de curador para todos os seus negócios. No século XIV um impulso inicial foi dado pelo escritor Bartolo della Marca d’Ancona