letras
Nosso processo de alfabetização foi através da cartilha onde seu método era feito, por etapas aprendíamos de acordo com sua ordem, usando palavras chaves, sílabas geradoras, ou seja, o famoso método do "bá-bé-bi-bó-bu". Cada capítulo da cartilha apresenta uma unidade silábica, as lições eram organizadas do mais fácil para o mais difícil e finaliza com um texto que resume tudo o que ela tentou ensinar. Antes de entrar na escola não éramos alfabetizadas, mas já tínhamos o conhecimento do que era letra e que elas serviam para formar palavras que víamos no dia a dia, nas embalagens dos biscoitos recheados, nos pirulitos, salgadinhos, balas etc. Não tivemos educação infantil, pois entramos com sete anos na 1° série, como na nossa época não passamos pela educação infantil, não fomos alfabetizadas no 1° ano de escolaridade. Não nos alfabetizamos observando algum adulto ou criança, apenas com os métodos utilizados pela professora em sala de aula, lembrando que o processo foi mais lento, pois não passamos pela educação infantil, então demoramos um pouco para ser alfabetizadas. Tivemos diferentes experiências no processo de alfabetização, cada nova palavra que conseguíamos formar e lermos era uma conquista, já para outras experiências foram traumáticas, pois era uma época em que se fazia muita caligrafia, era um processo muito maçante, e bem diferente do que é hoje. Além de o ensino ser bem tradicional ainda, no qual nós que éramos alunas o melhor era ficar em silêncio na sala, o aluno que falava muito ou perguntava demais não era bem visto, então pegamos uma parte desse tipo de ensino. Bom, as recordações que o nós temos, são boas e ao mesmo tempo não, a parte boa é que ficávamos contentes a cada passo a mais que dávamos, como aprender a escrever a ler a fazer textos enfim, a parte ruim é que os métodos utilizados não eram tão estimulantes como temos hoje, e é claro dependia muito do professor, nessa fase de