LETRAR MAIS QUE ALFABETIZAR 2
Sabemos que ser alfabetizado é saber ler e escrever. Mas é preciso ir além da simples aquisição do código escrito, é preciso fazer uso da leitura e da escrita no cotidiano, para se apropriar dessa função social é preciso letrar-se, letramento não se trata somente de um novo conceito, mas do reconhecimento que permanecia submerso. Desde os tempos do Brasil Colônia, e até muito recentemente, o maior problema que enfrentávamos em relação à cultura escrita era o analfabetismo, era muito grande o numero de pessoas que não sabiam ler e escrever. Não se pode negar no entanto, a importância das práticas sócio-culturais da leitura e da escrita na sociedade atual, é sobretudo uma mapa do coração do homem, um mapa de quem você é, e de tudo que pode ser. Porém é o ato de aprender, de viver e de se relacionar com o mundo numa só sintonia. Esse problema foi nas últimas décadas relativamente superado. Mas a preocupação com o letramento passou a ter grande presença na escola, ainda que sem o reconhecimento e o uso da palavra. Se alfabetizar significa orientar a criança para o domínio da tecnologia da escrita, uma criança que sabe ler e escrever; uma criança letrada é uma criança que tem o hábito, as habilidades a até mesmo o prazer da leitura e da escrita. É importante salientar que os diversos conceitos de letramento e alfabetização são múltiplos, conflitantes, porém de uma relevância do ato de aprender, de viver e de se relacionar com o com o mundo numa só sintonia, como se pudéssemos, numa só frase, representar o significado de ambos os conceitos, condição diferenciada para atingir diferentes objetivos, qualquer que seja o lugar. É preciso que pais e professores antecipem a criança num ambiente em que a escrita faça parte de seu meio. Como ler para a criança ainda não alfabetizada, oferecer sempre livrinhos com gravuras e letras grandes, levá-la a exposições e eventos literários, bibliotecas, entre outros meios sociais de leitura.