Lesões no Futebol
O futebol do fim de semana pode gerar lesões que exijam tirar o time de campo nas atividades mais corriqueiras do dia a dia. O tempo no departamento médico varia conforme o tipo e a gravidade da contusão, que muitas vezes é acidental, pelo constante contato físico entre jogadores. A cada seis segundos, o jogador faz um movimento brusco, que pode gerar lesões. As contusões provocadas pela prática desse esporte podem acontecer como consequência de mudanças rápidas de direção, saltos, excesso de treinamento, ou até mesmo por conta de condições inadequadas do campo. E atualmente, a maior parte das lesões não está relacionada a pancadas, mas sim a movimentos de rotação e explosão muscular.
As lesões no futebol podem ser divididas em algumas categorias. E não é de surpreender que elas se concentrem principalmente nas pernas dos atletas. Felizmente, lesões graves são muito raras. Em todos os esportes, existem lesões típicas que estão diretamente relacionadas aos movimentos envolvidos em sua prática. No futebol, a grande maioria é de natureza leve a moderada, e as mais frequentes são as contusões musculares e as entorses das articulações.
As principais lesões que afetam os jogadores, mesmo sendo profissionais ou não, são:
Tíbia: a fratura nesse osso é uma das mais frequentes. Antigamente, quando o uso de caneleira não era obrigatório, as contusões eram ainda mais comuns. Em casos de fratura da tíbia, outros ossos mais finos também podem ser afetados, pois nem todos estão protegidos.
Púbis: o local onde o músculo da coxa se encontra com o púbis também é um dos mais sobrecarregados no futebol. Os movimentos repetitivos nessa região provocam inflamação no tendão que une o músculo e o osso. Ocorre um tipo de tendinite, o tendão não se rompe, mas acontece a conhecida "puxada na virilha".
Joelho: os movimentos de rotação são os principais culpados pelas lesões no joelho, que costumam ser o rompimento (total ou parcial) do ligamento cruzado anterior,