Relação das lesões sofridas por jogadores de futebol
Devido à complexidade do futebol, que exige muito fisicamente, os jogadores sofrem com uma série de ameaças ao físico, que se agravam pelos inúmeros fatores que podem influenciar como o contato físico, gramados, dentre outros.
Segundo Villardi apud Barros e Guerra (2004), o número de lesões em consequência da prática do futebol vem se tornando significativamente maiores, seja em indivíduos que praticam de forma recreacional quanto em atletas profissionais.
Nas últimas décadas o tratamento das lesões passou a ser mais eficiente, reduzindo o tempo de recuperação dos atletas lesionados. Por serem freqüentes, as lesões preocupam não só os atletas, mas também técnicos e dirigentes, pois os prejuízos não são somente de ordem física e psíquica, como de ordem financeira, atingindo também o clube. Ouriques (1999) explica que as lesões podem acontecer na fase de treinamento ou na fase de competição; ocorrendo com menos intensidade e gravidade na fase de treinamento, pois na fase de competição o atleta sempre busca vencer adversários.
A lesão sempre está associada ao tipo de esporte que se pratica, sendo que os desportos de contato são aqueles que apresentam maior risco, segundo Almeida (1991). Um fator relevante é a transformação que o futebol sofreu, deixando de ter estilo clássico e passando para o futebol força, onde atacantes sofrem mais marcações, muitas vezes violentas.
Atingir um ponto equilibrado entre preparação física e as exigências do atleta não é tarefa fácil. Apesar dos avanços da medicina desportiva, que permitiu se conhecer melhor a fisiologia do esforço tem-se o excesso de competições e treinamentos, que deixam os atletas, muitas vezes, no limite de ocorrências das lesões (COHEN, et al, 1997).
Não se pode deixar de mencionar que as lesões podem ocorrer fora do ambiente de treinamento e competições, mas neste estudo o problema que será levantado é sobre a correlação existente entre as lesões, os